"Hanna morre,
Hanna deixa de existir,
Hanna deixa de existir,
e com seu sangue já não quente
vai-se o elixir;
Hanna agora reina
Sobre impérios além de minha compreensão,
Quando o orvalho escorrer pela parede
haverá consciência da sentença -
condenado pelo tempo
a óbitos em imensidões oníricas;
em aventuranças e presenças
consumir-se-á as asas nas chamas
que queimam e matam todos os dias,
dia após dia ao crepúsculo]
Faz da vida vida quente-fria,
Vida flamejante-gélida!
acabarnos faz
com nossas tulipas.
Mais cedo do que deverias.
...Talvez esteja em tempo
de Hanna re-encontrarmos"
*Escrito originalmente em 01/06/2006